sábado, 28 de fevereiro de 2009

Desiderata...


Vá placidamente por entre o barulho e a pressa
e lembre-se da paz que pode haver no silêncio.
Tanto quanto possível sem capitular,
esteja de bem com todas as pessoas.
Fale a sua verdade calma e claramente
e escute os outros,
mesmo os estúpidos e ignorantes;
também eles têm a sua história.
Evite pessoas barulhentas e agressivas,
elas são tormentos para o espírito.
Se você se comparar aos outros
pode tornar-se vaidoso e amargo,
porque sempre haverá pessoas
superiores e inferiores a você.
Desfrute suas conquistas assim como seus planos.
Mantenha-se interessado em sua própria carreira,
mesmo que humilde;
é o que realmente se possui na sorte incerta dos tempos.
Exercite a cautela nos negócios
porque o mundo é cheio de artifícios.
Mas não deixe que isso
o torne cego à virtude que existe.
Muitas pessoas lutam por altas idéias
e por toda parte a vida é cheia de heroísmo.
Seja você mesmo,
não finja afeição nem seja cínico sobre o amor,
porque em face de toda aridez e desencadeamento
ele é perene como a grama.
Aceite gentilmente o conselho dos anos,
renunciando com benevolência as coisas da juventude.
Cultive a força do espírito
para proteger-se num infortúnio inesperado,
mas não se desgaste com os temores imaginários;
muitos medos nascem da fadiga e da solidão.
Acima de uma benéfica disciplina
seja bondoso consigo mesmo.
Você é filho do universo,
não menos que as árvores e as estrelas;
você tem o direito de estar aqui.
E que seja claro ou não para você,
sem dúvida o universo se desenrola como deveria.
Portanto, esteja em paz com Deus,
qualquer que seja sua forma de concebê-lo.
E sejam quais forem sua lida e suas aspirações
na barulhenta confusão da vida,
mantenha-se em paz com a alma.
Com todos os enganos,
penas e sonhos desfeitos,
este é ainda um mundo maravilhoso.
Esteja atento.
(Max Ehrmann)

Compreensão da vida...



Um dia você descobre que tudo que você acha ou achava que era importante, na verdade, nunca foi.
Um dia você percebe que por mais inteligência que você possua, não serve de nada para algumas situações e que você ainda não sabe nada, foi uma mera ilusão da vida para te ensinar a caminhar.
Um dia você aprende que tudo na vida acontece por vontade de Deus e que você nunca vai poder fazer nada para modificar essa vontade.
Um dia você acorda e não vê mais o sol, o céu, as nuvens da mesma maneira, mas com um brilho mais intenso.
Um dia você descobre que, não importa quanto tempo ou quilômetros você tenha percorrido, não é o suficiente.
Um dia você percebe que aquela pessoa que achava que menos se importava com você foi a que mais te ajudou a levantar nos momentos de queda.
Um dia você presencia aquela pessoa que dizia ser sue amigo, te virar as costas, então você compreende que você não significava nada e talvez nunca signifique.
Um dia os seus olhos, os seus ouvidos e a sua boca passam a compreender de forma significativa a verdade sobre a vida.
Um dia você pode dormir planejando grandes projetos e acordar sem realizá-los.
Um dia você aprende que não se pode pular os obstáculos que a vida coloca em seu caminho, mas descobre que pode superá-los.
Um dia a lágrima mais inesperada surge e a lágrima mais esperada não.
Um dia você percebe que ninguém é igual a ninguém e que você não possui o poder de mudar as pessoas.
Um dia seu olhar pode se deparar com alguém que você jamais esperava e esse alguém pode ser seu destino.
Um dia você passa a encarar as derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, compreendendo que é daí que surgem as forças para continuar seguindo em frente.
Um dia você descobre que sempre foi capaz de fazer certas coisas, bastava apenas vontade e ousadia.
Um dia as palavras que te afetavam no passado não representam nada no presente e não representará nada no futuro.
Um dia aquilo que você deixou passar despercebido ou por falta de determinação, pode voltar de novo para você. Basta você querer.
Um dia a luz que você achava importante e fundamental na sua existência se apaga, e então você descobre que não era a luz que te guiava, mas as escolhas que você fazia.
Um dia a vida termina....
E você percebe que ainda havia mais a se fazer no mundo....

(Deborah Garcia)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Você faz o seu destino...


Nosso subconsciente trabalha na materialização de nossas crenças.
Ele não tem senso de humor.
Faz sempre o que acreditamos.
Não falha. Dessa forma, o fracasso não existe.
Você foi sempre um sucesso! Sua vida é obra sua.
Você é responsável por suas experiências. Mesmo aquelas que parecem não depender de você foram atraídas por sua forma de pensar.
As coisas não vão bem?
Só colhe infelicidade? É hora de perceber como você consegue fazer isso.
Certamente não escolheu a atitude adequada para obter bons resultados. Mudando essa atitude, tudo se modificará.
A vida deseja que você desenvolva seus potenciais de espírito eterno e aprenda a ser feliz.
A felicidade é nosso destino e só o bem é verdadeiro.
Para nos ensinar isso, a vida programa nossas experiências de acordo com nossas necessidades. Através do resultado dessas experiências conquistamos a sabedoria.
Na queixa há sempre uma justificativa para continuarmos a ser como somos, mas há também uma auto-imagem negativa.
Você pensa que não pode fazer nada, que é incapaz e não merece. Conforma-se em ser pobre, em ficar em segundo plano, em pensar primeiro nos outros (“é feio pensar em você primeiro”).
Acha que, para você ter, outros terão que dar e perder.
Como se Deus fosse pobre e tão limitado que para dar a uns teria que tirar de outros.
Esses pensamentos são altamente depressivos e atraem infelicidade. Seu subconsciente obedece às mensagens que você lhe envia.
Você tem todo o poder de criar seu próprio destino. Se deseja viver melhor, reconheça isso.
Faça uma lista de suas crenças e até das frases que costuma dizer. Se puser atenção e for sincera, logo vai perceber quais as crenças que são responsáveis por sua infelicidade.
Não pense mais nelas. Esqueça-as. Quanto mais se preocupar em eliminá-las, mais pensará nelas e as alimentará.
Trate de cultivar o oposto. Faça afirmações positivas sempre usando o presente. Exemplo: “Eu sou feliz”, “Tenho muita sorte”, “Minha saúde está cada dia melhor”, etc.
Escreva-as e espalhe-as em sua casa, nos lugares onde você possa vê-las constantemente. Repita-as várias vezes por dia.
Mas não se esqueça de pôr emoção nelas, acreditar realmente no que afirmar.
Ignore aquela vozinha que lhe diz que não vai funcionar.
Não custa nada experimentar.
Lembre-se de que todos os problemas de sua vida foram criados por você.
Você foi, é e sempre será um sucesso.
Suas escolhas podem ter dado um resultado diverso do que você esperava, mas você conseguiu materializa-las.
Refletem o que você crê, e o que você crê seu subconsciente materializa..
Pense nisso.
(Zibia Gasparetto)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Atalhos...


Quanto tempo a gente perde na vida?
Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros.
Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, aí mais tarde demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer.
Viramos adolescentes teimosos e dramáticos.
Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor, e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão.
Até que um dia a gente faz aniversário. 37 anos. Ou 41. Talvez 48.
Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado.
Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. Que esbanjamento.
Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.
Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso.
Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto.
Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar.
E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.
Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios.
Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.
Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.
O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.
A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.
Paciência só para o que importa de verdade.
Paciência para ver a tarde cair.
Paciência para sorver um cálice de vinho.
Paciência para a música e para os livros.
Paciência para escutar um amigo.
Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.
Pra enrolação...atalho.
(Marta Medeiros)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A felicidade pode demorar...


Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança.
Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar...é nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.
Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto.
É a força da natureza nos chamando para a vida.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.
Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.
Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram...
Descobre também que outras disseram eu te amo uma única vez. E agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes: a relação com a família, as condições econômicas nas quais se desenvolveu (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento, seus sonhos, ideais e objetivos.
Não deixe de acreditar no amor. Mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá.
Manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam. E certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra.
Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco.
Pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.
Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.
Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem...
(Luis Fernando Veríssimo)

Selinhos...



A Cris do Blog *ஜ* NOTICIAS DA BOTA*ஜ* me presenteou com o selo Manifesto Jovens que pensam. Cris, obrigada pelo carinho e por lembrar de mim.



As regras do selo são:

1º~ Exiba a imagem do Manifesto e explique do que se trata.

2º~ Poste o link do blog que te indicou.

3º~ Indique 10 blogs de sua preferência para fazer parte dos 'Jovens que Pensam'.

4º~ Avise seus indicados.

5 º~ Publique as [...].

6º~ Confira se os blogs indicados repassaram a imagem e as regras!

Pronto!

Você já faz parte deste Manifesto!


Proposta do Manifesto: "Mostrar que a juventude não está perdida e que existem muitos jovens inteligentes e dispostos a mostrar, que jovens também têm maturidade e boas idéias.

Como a autora da proposta explicou: "Existem SIM muitos jovens que pensam e tem seus ideais, que debatem, e que querem mudar o mundo. Mas querer não é o suficiente. Com o blog, conheci jovens brilhantes que estão perdidos por esse grande Brasil. Vamos nos unir e mostrar que nem tudo está perdido! Nós podemos fazer a diferença sim!"

Como o nome do selo é "Jovens Que Pensam", estarei indicando aquelas pessoas que eu considero jovens e que pensam: na minha opinião, o que define uma pessoa jovem não é somente a idade ou a aparência, mas seu espírito e sua personalidade.

Com o mesmo carinho que recebi, ofereço os selos para os seguintes amigos:









terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Pensamentos de Érico Veríssimo...



A amizade é uma virtude que muitos sabem que existe, alguns descobrem, mas poucos conhecem.
A amizade quando é sincera o esquecimento é impossível.
A confiança, tal como a arte, não deriva de termos resposta para tudo, mas, de estarmos abertos a todas as perguntas.
A dor alimenta a coragem. Você não pode ser corajoso se só aconteceram coisas maravilhosas com você.
A esperança é um empréstimo pedido à felicidade.
A felicidade não é um prêmio, e sim uma conseqüência, a solidão não é um castigo, e sim um resultado.
A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la.
A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga.
A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delicia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você.
A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos.
A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar.
A maior fraqueza de uma pessoa é trocar aquilo que ela mais deseja na vida, por aquilo que ele deseja no momento.
A persistência é o caminho do êxito.
A pior solidão é aquela que se sente na companhia de outros. A SOLIDÃO É UMA GOTA NO OCEANO QUE SÓ OLHA PARA SI MESMA... UMA GOTA QUE NÃO SABE QUE É OCEANO...
Amigos são a outra parte do oceano que a gota procura...
A tua única obrigação durante toda a tua existência é seres verdadeiro para contigo próprio.
A verdadeira amizade deixa marcas positivas que o tempo jamais poderá apagar.
A verdadeira amizade é aquela que não pede nada em troca, a não ser a própria amiga.
A verdadeira generosidade é fazer alguma coisa de bom por alguém que nunca vai descobrir.
A verdadeira liberdade é poder tudo sobre si.
Algumas pessoas acham-se cultas porque comparam sua ignorância com as dos outros.
Amigo de verdade é aquele que transforma um pequeno momento em um grande instante.
Amigo é a luz que não deixa a vida escurecer.
Amigo é aquele que conhece todos os seus segredos e mesmo assim gosta de você!
Amigo é aquele que nos faz sentir melhor e sobre tudo nos faz sentir amados...
Amigo é aquele que, a cada vez, nos faz entrever a meta e que percorre conosco um trecho do caminho.
Amigos são como flores cada um tem o seu encanto por isso cultive-os.
Amizade é como música: duas cordas afinadas no mesmo tom, vibram juntas...
Amizade, palavra que designa vários sentimentos, que não pode ser trocada por meras coisas materiais... Deve ser guardada e conservada no coração!!!
As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.
Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas, dando-lhes sempre algum significado.
Diante de um obstáculo não cruzes os braços, pois o maior homem do mundo morreu de braços abertos.
Elogie os amigos em público, critique em particular.
Errar é humano, perdoar é divino.
Evitar a felicidade com medo que ela acabe; é o melhor meio de ser infeliz.
Faça amizade com a bondade das pessoas, nunca com seus bens!
Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.
(Érico Vérissimo)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Mitologia Romana - Mercúrio...


Mercúrio era o deus romano encarregado de levar as mensagens de Júpiter.
Era filho de Júpiter e de Bona Dea e nasceu em Cilene, monte de Arcádia. Os seus atributos incluem uma bolsa, umas sandálias e um capacete com asas, uma varinha de condão e o caduceu.
Quando Proserpina foi raptada, tentou resgatá-la dos infernos sem muito sucesso.
Era o deus da eloqüência, do comércio, dos viajantes e dos ladrões, a personificação da inteligência. Correspondia ao Hermes grego, protetor dos rebanhos, dos viajantes e comerciantes: muito rápido, era o mensageiro.
O planeta Mercúrio provavelmente recebeu este nome porque se move rapidamente no céu.

Navegue...


Navegue, descubra tesouros, mas não os tire do fundo do mar, o lugar deles é lá.
Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.
Curta o sol, se deixe acariciar por ele, mas lembre-se que o seu calor é para todos.
Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.
Não apare a chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos, não pode molhar só o seu.
As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces.
O sorriso! Esse você deve segurar, não deixe-o ir embora, agarre-o!
Quem você ama? Guarde dentro de um porta-jóias, tranque, perca a chave!
Quem você ama é a maior jóia que você possui, a mais valiosa.
Não importa se a estação do ano muda, se o século vira, se o milênio é outro, se a idade aumenta; conserve a vontade de viver, não se chega à parte alguma sem ela.
Abra todas as janelas que encontrar e as portas também.
Persiga um sonho, mas não deixe ele viver sozinho.
Alimente sua alma com amor, cure suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas.
Procure, sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for.
Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso.
Acelere seus pensamentos, masnão permita que eles te consumam.
Olhe para o lado, alguém precisa de você.
Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca.
Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.
Agonize de dor por um amigo, só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.
Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades,mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se achá-lo, segure-o!
Caso sinta-se só, olhe para as estrelas...
Não estão ao seu alcance mas estarão eternamente brilhando para você!
(Silvana Duboc)

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Ser mulher...


Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora, é estar antes do ontem e depois do amanhã, é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.
Ser mulher é caminhar na dúvida cheia de certezas, é correr atrás das nuvens num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.
Ser mulher é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza, é cancelar sonhos em prol de terceiros, é acreditar quando ninguém mais acredita, é esperar quando ninguém mais espera.
Ser mulher é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa é ser enganada e sempre dar mais uma chance, é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.
Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez, é fazer mil papeis ao mesmo tempo, é ser forte e fingir que é frágil pra ter um carinho.
Ser mulher é se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas, é distribuir emoções que nem sempre são captadas.
Ser mulher é comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever, é construir castelos na areia, vê-los desmoronados pelas águas e ainda assim amá-las.
Ser mulher é saber dar o perdão, é tentar recuperar o irrecuperável, é entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.
Ser mulher é estender a mão a quem ainda não pediu, é doar o que ainda não foi solicitado.
Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor, é saber a hora certa do fim, é esperar sempre por um recomeço.
Ser mulher é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores, das desilusões, das traições e das decepções.
Ser mulher é ser mãe dos seus filhos e dos filhos de outros e amá-los igualmente.
Ser mulher é ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem, é desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos e fincar a bandeira da conquista.
Ser mulher é entender as fases da lua por ter suas próprias fases. É ser 'nova' quando o coração está a espera do amor, ser 'crescente' quando o coração está se enchendo de amor, ser cheia quando ele já está transbordando de tanto amore minguante quando esse amor vai embora.
Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento do perdão, é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficaram esquecidas.
Ser mulher é cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando.
Ser mulher é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda.
Ser mulher é conseguir encontrar uma flor no deserto, água na seca e labaredas no mar.
Ser mulher é chorar calada as dores do mundo e em apenas um segundo já estar sorrindo.
Ser mulher é subir degraus e se os tiver que descer não precisar de ajuda é tropeçar, cair e voltar a andar.
Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar Cinderela quando a noite chega.
Ser mulher é ter sido escolhida por Deus para colocar no mundo os homens.
Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito, é uma dádiva, é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividí-lo com o mundo!
(Autor Desc.)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Íschia...



Ischia é uma ilha italiana que fica na baía de Nápoles, no mar Tirreno, a pouca distância das ilhas de Procida e Vivara. A Ilha possui uma área de cerca de 46,3 Km2, a maior elevação da ilha é o monte Epomeo (787 m), localizado no centro da ilha.

A ilha é dividida em 6 comunas:
Ischia
Casamicciola Terme
Lacco Ameno
Forio
Serrara Fontana
Barano d'Ischia


Amores eternos...


Eu acredito em amores eternos,
daqueles que acompanham a gente pela vida inteira,
como se tempo e amor se fundissem num só elemento,
tornando-se imutáveis,
indestrutíveis.
Eu acredito em amores eternos,
daqueles que vão com você para qualquer lugar,
não importando o quão distante você esteja,
por que a pessoa amada reside em seu próprio coração.
Acredito em amores eternos e sublimes,
capazes de reconsiderar tudo,
com suavidade,
ternura e perdão.
Acredito, sim,
em amores para toda a vida,
e além da vida,
pois seria um tipo de amor unido à própria alma,
e sem alma a vida não tem razão...
Amores eternos existem sim,
e superam qualquer coisa,
mesmo quando ninguém mais acredita neles,
eles continuam sempre à espreita,
esperando apenas um olhar,
um retorno,
uma reconciliação.
(Augusto Branco)

Amigos...


Incrível perceber como a vida é esplêndida... por nos mostrar seres especiais... a nos transmitir tantas alegrias...a nos estimular tantos risos em conversas jubilosas...
Em qualquer hora nos fazem sentir assim tão felizes e vivos...e por mais incompreensível que possa parecer essa ligação tão longínqua... ela se baseia por percebermos intimamente o reconhecimento de outros lugares...vidas...flores...sabores...
Até o encontro de almas... fazendo da ausência física a presença espiritual e /ou virtual...
Às vezes é inevitável a partida e a separação...mas és insubstituível em meu coração.
Por ser assim, com o dom de criar e recriar a própria vida...e de ter aquela loucura sadia de experimentar viagens, sonhos e aventuras que o mundo proporciona e ir além...
Além das fronteiras, além do mar, além do universo...
O tempo passou e passará, passaram as brincadeiras da infância...
Passaram os descobrimentos da adolescência...há tempos a brisa enevoou...
Mas e o que fica? Fica...Sempre!
Sempre juntos além do tempo...da matéria, da incompreensão da vida.
Por sermos, mas que amigos... até a eternidade.
Meus amigos... eternos amigos.
(Autor desc.)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Mitologia Romana - Júpiter...


Júpiter era o deus romano do dia, comumente identificado com o deus grego Zeus. Também era chamado de Jove (Jovis).
Filho de Saturno e Cíbele, foi dado por sua mãe às ninfas da floresta em que o havia parido.
Os fados tinham comunicado ao seu pai, Saturno, que ele havia de ser afastado do trono por um filho que nascesse dele. Para evitar a concretização da ameaça do destino, Saturno devorava os filhos que mal acabavam de nascer. Quando Júpiter nasceu, a mãe, cansada de ver assim desaparecer todos os filhos, entregou a Saturno uma pedra, que o deus engoliu sem se dar conta do logro.
Criado longe, na ilha de Creta, para não ter o mesmo destino cruel dos irmãos, ali cresceu alimentado pela cabra Amalteia. Quando esta cabra morreu, Júpiter usou a sua pela para fazer uma armadura que ficou conhecida por Égide.
Quando chegou à idade adulta enfrentou o pai e, com a ajuda de uma droga, obrigou-o a vomitar todos os filhos que tinha devorado. Após libertar os irmãos do ventre paterno, empreendeu uma revolta (titanomaquia). Saturno procurou seus irmãos para fazer frente ao jovem deus rebelde que, com seus irmãos, reuniram-se no Olimpo. Casou-se com Juno, sua irmã e filha preferida de Cibele.
Júpiter teve muitos filhos, tanto de deusas como de mulheres. Marte, Minerva e Vênus são seus filhos divinos, entre outros. Quando se apaixonava por mortais, Júpiter assumia diversas formas para se poder aproximar delas.
Baco era seu filho e da mortal Sémele. A jovem durante a gravidez insistiu que queria ver o pai do seu filho, em toda a glória. Júpiter tentou dissuadi-la, mas sem êxito. Quando o rei dos deuses se apresentou abertamente à sua amante, esta caiu fulminada. Júpiter tomou então o feto e colocou-o na sua barriga da perna, onde terminou a gestação.
Para conquistar a Princesa Europa, transformou-se em touro branco. A jovem aproximou-se e Júpiter mostrou-se meigo. Quando Europa montou sobre o seu dorso, ele elevou-se nos ares e levou a princesa para a ilha de Creta, onde se uniu a ela. Dessa união nasceram Minos, Radamante e Sarpédon.
Noutra altura apaixonou-se por Alcmena, esposa de Anfitrião. Para a conquistar, assumiu a forma do próprio marido e contou com a ajuda de Mercúrio, que tomou a forma do criado Sósia. Dessa união nasceu o semi-deus Hércules.

O livro da vida...


Cada dia a vida lhe oferece uma página em branco no livro da sua existência.
O seu passado já está escrito e você não pode corrigi-lo.
Nas páginas amarelas, você pode encontrar a sua história, algumas com cores suaves, outras com cores escuras.
Lindas recordações...
E páginas que você gostaria de arrancar para sempre.
Hoje você tem a oportunidade de escrever mais uma página.
Você pode escolher as cores que usará.
Mesmo que apareça algum impedimento, você pode matizar de serenidade para convertê-la em uma bela experiência.
Como você escreverá o dia de hoje?
Só depende de sua vontade que a página do dia de hoje no Livro de sua Vida seja uma bela recordação no futuro.
Se soubesse que só iria viver mais um dia, o que faria?
Sem dúvida, elevaria o seu pensamento em Deus.
Desfrutaria os raios de sol, a suave brisa, a alegria dos seus filhos, o amor do(a) seu(sua) parceiro(a), tantas bênçãos que a vida põe ao alcance de nossas mãos e que muitas vezes não sabemos valorizar.
Desfrute este novo dia, faça um inventário de todas as coisas boas que existem em sua vida e viva cada hora com ânimo, dando o melhor de si.
Não prejudique ninguém, sinta-se feliz por estar vivo, de poder presentear um sorriso, de oferecer sua mão e sua ajuda generosa.
Nunca é tarde para mudar o rumo e começar a escrever páginas de felicidade e paz no Livro da Vida.
Agradeça a Deus pelo presente que lhe dá hoje e pela oportunidade de converter este dia em uma página bela do Livro de sua existência.
Lembre-se que apesar de todas as situações adversas, está unicamente em suas maõs viver o dia de hoje......como se fosse o primeiro, o último ou o único no Livro da sua Vida.
Que todos os seus dias sejam felizes e cheios de muita paz!
Viva!!!
(Autor desc.)

A vida é uma viagem...


Dia desses, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem.
Uma comparação extremamente interessante, quando bem interpretada.
Interessante, porque nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques.
Quando nascemos ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que, acreditamos que farão conosco a viagem até o fim : Nossos pais.
Não é verdade. Infelizmente em alguma estação, eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinho, proteção, amor e afeto.
Mas isso não impede que durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que virão ser especiais pra nós: nossos irmãos, amigos e amores.
Muitas pessoas tomam esse trem a passeio.
Outras fazem a viagem experimentando somente tristezas.
E no trem há, também, outras que passam de vagão em vagão, prontas pra ajudar quem precisa.
Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso.
Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles.
Mas isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegar até eles.
O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar.
Essa viagem é assim : cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques.
Sabemos que esse trem jámais volta.
Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e provavelmente, precisamos entender isso.
Nós mesmo fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entendera.
O grande misterio é que não sabemos em qual parada desceremos.
E fico pensando: Quando eu descer desse trem sentirei saudades?
Sim. Deixar meus filhos viajando sozinhos será muito triste, separar-me dos amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será dolorido.
Mas me agarro na esperança de que em algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de ve-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram.
E o que me deixará feliz é saber que de alguma forma, eu colaborei para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa.
Agora nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas.
Minha perspectiva aumenta, à medida que o trem vai diminuindo a velocidade..
Quem entrará? Quem sairá?
Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construiram e que, por motivo ínfimo deixaram desmoronar.
Fico feliz em saber que certas pessoas como nós, têm a capacidade de reconstruir pra recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de "todos os passageiros".
(Autor desc.)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Marcas da vida...


Cuida da imagem que você anda deixando por onde passa.
Que lembrança você anda gravando nas pessoas?
Você é o símbolo da alegria, da bondade, da esperança ou vive amargurada e passa para todo mundo a dor, a revolta, o desespero, a falta de esperanças?
Por onde você passa você fala de realizações, de boas energias, tem sempre uma boa notícia, uma palavra amiga, um gesto de esperança, ou leva contigo a reclamação, a a gonia, o gemido constante, os olhos sempre úmidos de lamentação?
Onde você chega as pessoas se aproximam para cumprimentar e querem te abraçar com festa ou se afastam com mil desculpas pela sua negatividade?
Se alguém te der um espelho agora, seu rosto vai mostrar a alegria de quem tem a certeza da vitória, ou a tristeza de quem se acostumou com a dor e a derrota?
Seu rosto é a expressão de quem espera alguém ou alguma coisa para ser feliz, ou de quem já vive feliz com o que tem?
Marca a tua caminhada pela Terra com marcas que nunca se apagam, escreve com o coração tudo o que fizer, assim, as dores serão passageiras rápidas na tua vida.
Carrega em você a semente da alegria e distribua para todos que se aproximarem de você, assim nunca te faltarão amigos dispostos a dividir o peso da sua jornada.
Conquiste amigos em todos os lugares por onde andar e conquistará um tesouro eterno, que nenhum ouro poderá pagar.
Que a sua marca de vida seja a alegria, assim, deixarás para sempre, uma lembrança suave de quem será amado para sempre.
Eu acredito em você!
(Paulo Roberto Gaefke)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Não espere...


Por muito tempo, eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade.
Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver...
Um trabalho não terminado, uma conta a ser paga.
Aí sim, a vida de verdade começaria.
Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade.
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade.
A felicidade é o caminho!
Assim, aproveite todos os momentos que você tem.
E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém.
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade; até que você volte para a faculdade; até que você perca 5 kg; até que você ganhe 5 kg; até que seus filhos tenham saído de casa; até que você se case; até que você se divorcie; até sexta à noite; até segunda de manhã; até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova; até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos; até o próximo verão, outono, inverno; até que você esteja aposentado; até que a sua música toque; até que você tenha terminado seu drink; até que você esteja sóbrio de novo; até que você morra; e decida que não há hora melhor para ser feliz do que agora mesmo...
Lembre-se: felicidade é uma viagem, não um destino.
(Henfil)

Simplifique sua vida...


Tudo o que é belo tende a ser simples.
Afirmação generalizante? Não sei. O que sei é que a beleza anda de braços dados com a simplicidade.
Basta observar a lógica silenciosa que prevalece nos jardins. Vida que se ocupa de ser só o que é.
Não há conflito nas bromélias, não há angústia nas rosas, nem ansiedades nos jasmins.
Cumprem o destino de florirem ao seu tempo e de se despedirem do viço quando é chegada a hora. São simples. Não querem outra coisa, senão a necessidade de cada instante.
Não há desperdício de forças, não há dispersão de energias. Tudo concorre para a realização do instante.
Acolhem a chuva que chega e dela extraem o essencial. Recebem o sol e o vento, e morrem ao seu tempo.
Simplicidade é um conceito que nos remete ao estado mais puro da realidade.
A semente é simples porque não se perde na tentativa de ser outra coisa. É o que é.
Não desperdiça seu tempo querendo ser flor antes da hora. Cumpre o ritual de existir, compreendendo-se em cada etapa.
Já dizia o poeta: "Simplicidade é querer uma coisa só".
Eu concordo com ele. O muito querer nos deixa complexos demais.
Queremos muito ao mesmo tempo, e então nos perdemos no emaranhado dos desejos.
Há o risco de que não fiquemos com nada, de que percamos tudo.
Aquele que muito quer corre o risco de nada ter, porque o empenho e o cuidado é que faz a realidade permanecer.
O simples anda leve. Carrega menos bagagem quando viaja, e por isso reserva suas energias para apreciar a paisagem.
O que viaja pesado corre o risco de gastar suas energias no transporte das malas. Fica preso, não pode andar pelo aeroporto, fica privado de atravessar a rua e se transforma num constante vigilante do que trouxe.
A simplicidade é uma forma de leveza. Nas relações humanas ela faz a diferença.
O que cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive. Não cria confusão por pouca coisa; não coloca sua atenção no que é acidental, mas prende os olhos naquilo que verdadeiramente vale à pena.
Pessoas simples são aquelas que se encantam com as coisas menores.
Sabem sorrir diante de presentes simbólicos e sem muito valor material.
A simplicidade lhe capacita para perceber que nem tudo precisa ter utilidade.
E por isso é fácil presentear o simples. Dar presentes aos complicados é um desafio. Não sabemos o que eles gostam, porque só na simplicidade é possível conhecer alguém. Só depois que as máscaras caem pelo chão e que os papéis são abandonados a gente tem a possibilidade de descobrir o outro na sua verdade.
Eu gostaria de me livrar de meus pesos. Queria ser mais leve, mais simples. Querer uma coisa só de cada vez. Abandonar os inúmeros projetos futuros que me cegam para a necessidade do momento. Projetos futuros valem à pena, desde que sejam simples, concretos e aplicáveis.
Não gostaria que a morte me surpreendesse sem que eu tivesse alcançado a simplicidade.
Até para morrer os simples têm mais facilidade. Sentem que chegou a hora, se entregam ao último suspiro e se vão.
Tenho uma intuição de que quando eu simplificar a minha vida, a felicidade chegará em minha casa, quando eu menos esperar.
( Padre Fábio de Melo )

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

República de San Marino...


San Marino é uma república da Europa, encravada na Itália, perto da cidade costeira de Rimini na costa do mar Adriático.
Este pequeno país é também a menor e mais antiga república constitucional do mundo, fundada em 3 de setembro de 301 por Marino, um canteiro cristão, diácono da ilha vizinha de Arbe (atual Rab), na Croácia, fugido da perseguição religiosa do Imperador romano Dioclesiano. Sua constituição escrita, datada de 1600, é a mais antiga em vigor.

Por volta do século XII, San Marino já tinha uma configuração política, com seus estatutos e cônsules, e devido ao isolamento geográfico conseguiu manter-se independente, apesar da rivalidade entre nobres e bispos vizinhos. Em meados do século XV, San Marino era uma república regida por um conselho de sessenta membros. No século XVI, foi ocupada temporariamente por César Bórgia. Tentativas de anexação aos Estados Pontifícios, no século XVIII, marcaram o declínio da república.
Quando Napoleão invadiu a Itália, respeitou a independência da República de São Marino e chegou a propor a extensão de seu território em 1797. Mais tarde, o Congresso de Viena (1815), no final das guerra napoleônicas, reconheceu a soberania do país. Durante o movimento de unificação da Itália, São Marino ofereceu asilo a revolucionários, entre os quais Giuseppe Garibaldi. Depois que a Itália se unificou, uma série de tratados -- o primeiro deles em 1862 -- confirmou a sua independência.
A república adotou o regime fascista, em consonância com a política italiana, e em 1944 foi invadida por soldados alemães, bombardeada e ocupada pelas forças aliadas. Recuperada a independência, San Marino foi governado por uma coligação de comunistas e socialistas até 1957, quando chegou ao poder uma aliança entre o Partido Democrático Cristão e o Partido da Democracia Socialista. Em 1978, comunistas e socialistas voltaram ao governo, no qual se mantiveram depois das eleições de 1983.

Em julho de 1986, a crise política resultante de um escândalo financeiro que envolveu socialistas levou à formação de uma nova coligação entre democrata-cristãos e comunistas. Em 1990, o Partido Comunista passou a se chamar Partido Democrático Progressista. Dois anos depois, os democrata-cristãos aceitaram formar um governo conjunto com os socialistas e decidiram não fazer novas alianças com os progressistas, devido à derrocada do comunismo na Europa.

Cultura
As Três Torres de São Marino estão localizadas nos três picos do Monte Titano na capital do país. Eles estão representados na Bandeira de São Marinho e no seu brasão de armas.As três torres são: Guaita, a mais antiga das três (foi construída no século XI); a torre Cesta (erigida no século XIII) localizada no ponto mais elevado do e Montale que data do século XIV no ponto mais baixo do Monte Titano, ainda pertence a particulares.
San Marino tem um bolo famoso conhecido como a La Torta Di Tre Monti ("Bolo dos Três/Torress"), feiro com wafer é similar às torres coberto com chocolate.
Love Orchestra, um projeto de música new age é originário de São Marinho. Durante os concertos no estrangeiro, a bandeira de São Marinho é mostrada.

Mitologia Romana - Vulcano...


Vulcano (Hefesto na mitologia grega) era o deus romano do fogo, filho de Júpiter e de Juno ou ainda, segundo alguns mitólogos, somente de Juno com o auxílio do Vento.
Foi lançado aos mares devido à vergonha de sua mãe pela sua disformidade, foi, porém, recolhido por Tetis e Eurínome, filhas do Oceanus.
Noutras versões, a sua fealdade era tal mesmo recém-nascido, que Júpiter o teria lançado do Monte olimpo abaixo. A esse facto de deveria a sua deformidade, pois Vulcano era coxo. Sua figura era representada como um ferreiro. Era ele quem forjava os raios, atributo de Júpiter. Este deus, o mais feio de todos, era o marido de Vênus ( a Afrodite grega), a deusa da beleza e do amor, que, aliás, lhe era tremendamente infiel.
No entanto, Vulcano forjou armas especiais para Eneias, filho de Vênus de Anquises de Tróia e para Aquiles quando este havia emprestado para Pátroclo,que por sua vez a perdeu para Heitor.
Em certa altura, Vulcano preparou uma rede com que armadilhou a cama onde Vênus e Marte mantinham uma relação adúltera.
Deste modo o deus ferreiro conseguiu demonstrar a infidelidade da sua esposa, que no entanto foi perdoada por Júpiter.

Escolhas de uma vida...


A certa altura do filme "Crimes e Pecados", o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.
o amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua...!
(Pedro Bial)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Sobre o amor...


Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posiçãono ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar!
Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras.
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que?
O amor. ..
Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.
É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram...
Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável.
O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito, agressões zero, disposição para ouvir argumentos alheios, alguma paciência.
Amor, só, não basta!
Não pode haver competição, nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.
Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência, um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.
Tem que ter um bom psiquiatra.
Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pracada um.
Tem que haver confiança!
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar, "solamente", não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade.
Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!
(Arthur da Távola)

San Valentino...


O Dia dos Namorados, tratado em muitos países como Dia de São Valentino, é uma data comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais, quando é comum a troca de cartões com mensagens românticas e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons em formato de coração.
No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho, já em Portugal, a data é celebrada em seu dia mais tradicional: 14 de fevereiro.
A história do Dia de São Valentino remonta a um obscuro dia de jejum já tido em homenagem a São Valentino. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas.
Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.

Durante o governo do imperador Cláudio II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens se não tivessem família, se alistariam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentino e as cerimônias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentino foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Assíria filha do carcereiro a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentino. Os dois acabaram-se apaixonando e ela milagrosamente recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “De seu Valentino”, expressão ainda hoje utilizada. Valentino foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270 d.C.

No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho por ser véspera do 12 de junho, Dia de Santo Antonio, santo português com tradição de casamenteiro, provavelmente devido suas pregações a respeito da importância da união familiar que era combatida pela heresia da época chamada Catarismo. O casamento - em queda na Idade Média - gerava filhos que a seita cátara condenava pois para esta o mundo era intrinsicamente mau pois, ao invés de ter sido criado por um Deus bom, teria sido criado por um Deus mau.
A data provavelmente surgiu no comércio paulista e depois foi assumida por todo o comércio brasileiro para reproduzir o mesmo efeito do Dia de São Valentino, equivalente nos países do hemisfério norte, para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Mitologia Romana - Diana...


Em Roma, Diana (a Artemis grega) era a deusa da lua e da caça, filha de Júpiter e de Latona, e irmã gêmea de Apolo. Era muito ciosa de sua virgindade.
Na mais famosa de suas aventuras, transformou em um cervo o caçador Acteão, que a viu nua durante o banho.
Indiferente ao amor e caçadora infatigável, Diana era cultuada em templos rústicos nas florestas, onde os caçadores lhe ofereciam sacrifícios.
Na mitologia romana, Diana era deusa dos animais selvagens e da caça, bem como dos animais domésticos. Filha de Júpiter e Latona, irmã gêmea de Apolo, obteve do pai permissão para não se casar e se manter sempre casta.
Júpiter forneceu-lhe um séquito de sessenta oceânidas e vinte ninfas que, como ela, renunciaram ao casamento.
Diana foi cedo identificada com a deusa grega Ártemis e depois absorveu a identificação de Artemis com Selene (Lua) e Hécate (ou Trívia), de que derivou a caracterização triformis dea ("deusa de três formas"), usada às vezes na literatura latina.
O mais famoso de seus santuários ficava no bosque junto ao lago Nemi, perto de Arícia.
Em Roma, seu templo mais importante localizava-se no monte Aventino e teria sido construído pelo rei Servius Tulius no século VI a.C. Festejavam-na nos idos (dia 13) de agosto.
Na arte romana, era em geral representada como caçadora, com arco e aljava, acompanhada de um cão ou cervo.

Soneto de Fidelidade...


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinícius de Moraes)

Na ilha por vezes habitada...


Na ilha por vezes habitada do que somos,
há noites,manhãs e madrugadas
em que não precisamos de morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente
e entra em nós uma grande serenidade,
e dizem-se as palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra
e apertamo-la nas mãos.
Com doçura...
Aí se contém toda a verdade suportável:
o contorno, a vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres,
com a paz e o sorriso de quem se reconhece
e viajou à roda do mundo infatigável,
porque mordeu a alma até ao sossos dela.
Libertemos devagar a terra
onde acontecem milagres como a água,
a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste.
(José Saramago)

Mitologia Romana - Vênus...



Vênus é a deusa do panteão (ou panteon) romano, equivalente a Afrodite no panteão grego.
É a deusa do Amor e da Beleza. O nome vem acompanhado, por vezes, de epítetos como "Citereia" já que, aquando do nascimento, teria passado por Citera, onde era adorada sob este nome.
O mito do nascimento conta que surgiu de dentro de uma concha de madrepérola, tendo sido gerada pelas espumas (afros, em grego).
Em outra versão, é filha de Júpiter e Dione. Era considerada esposa de Vulcano, o deus manco, mas mantinha uma relação adúltera com Marte.
Vênus foi uma das divindades mais veneradas entre os antigos, sobretudo na cidade de Pafos, onde templo era admirável.
Tinha um olhar vago, e cultuava-se o zanago dos olhos como ideal da beleza feminina. Possuía um carro puxado por cisnes.
Vénus possui muitas formas de representação artística, desde a clássica (greco-romana) até às modernas, passando pela renascentista. É de uma anatomia divinal, daí considerada pelos antigos gregos e romanos como a deusa do erotismo, da beleza e do amor.
Os romanos consideravam-se descendentes da deusa pelo lado de Eneias, o fundador mítico da raça romana, que era filho de Vénus com o mortal Anquises.
Na epopeia Os Lusíadas, Luís de Camões apresenta a deusa como a principal apoiante dos heróis portugueses.

Porque os amigos nos fazem chorar...


Antes eu pensava que os verdadeiros amigos jamais deveriam nos fazer chorar.
Sim, deveria ser proibido. Até porque, ver um amigo chorar, nos faz chorar também e a vida é feita pra ser vivida com alegria.
Mas vou aprendendo no dia-a-dia que ainda tenho um longo caminho de aprendizado pela frente.
E então vou descobrindo devagarinho, tal qual a madrugada vai descobrindo o dia, porque os verdadeiros amigos nos causam lágrimas.
Eles são, nessa forma de amor universal e múltipla, as pessoas que conseguem entrar dentro do nosso coração e tocá-lo.
E tocam assim, com tanta sutilidade e fineza, que é nossa alma que atingem, é nossa sensibilidade que vem recebê-los.
Daí as lágrimas... porque tudo o que é grande, inestimável e incompreensível no mundo arranca de nós esse sentimento de espanto.
Ah, sim... eles nos fazem chorar quando a saudade é tão grande que não encontramos palavras para explicá-la.
Ou ainda, quando queremos imensamente estar na sua presença e tudo o que encontramos são as lembranças do passado.
Ou quando nos arrancam bruscamente risos e lágrimas ao mesmo tempo lembrando do tempo bom e do que a vida carregou.
Os verdadeiros amigos distanciam-se, mudam-se, casam-se, mas continuam insistentemente e maravilhosamente, diria eu, a habitar nosso coração.
E as lágrimas que nos invadem como chuvas repentinas não são de tristeza, elas são a forma como nosso coração se expressa para mostrar o quanto o outro ainda está vivo e eternamente apegado à nossa alma.
Lágrimas que nascem assim são benditas. São parte da nossa oração de agradecimento a Deus por ter transformado em amigos esses anjos que vêm iluminar nossa existência.
(Letícia Thompson)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mitologia Romana - Esculápio...


Esculápio era o deus romano da medicina e da cura. Foi herdado diretamente da mitologia grega, na qual tinha as mesmas propriedades mas um nome sutilmente diferente: Asclépio (em grego: Ἀσκληπιός).
Segundo reza o mito, Esculápio nasceu como mortal, mas depois da sua morte foi-lhe concedida a imortalidade, transformando-se na constelação Ofiúco. Dentre seus filhos encontram-se Hígia e Telésforo.
Curiosamente, na província da Lusitânia, correspondente ao atual território de Portugal, Esculápio era especialmente venerado, enquanto em Roma era considerado uma divindade menor.
O culto a Esculápio foi muito prestigiado no mundo antigo. Os santuários erigidos em sua homenagem se converteram em sanatórios.
Na Ilíada de Homero, Esculápio é apresentado como um hábil cirurgião. Píndaro e Hesíodo detalham como Zeus acabou por fulminar Asclépio com um raio. Consta que a atitude do deus foi porque Asclépio pretendia igualar-se aos deuses tornando os seres humanos imortais.
Depois de algum tempo, Esculápio passou a ser considerado como filho de Apolo com a mortal Corônis, tendo então o poder de curar aos enfermos.
No Peloponeso, no século VI a.C., foram erigidos um templo chamado de Epidauro e um teatro. Lá eram acolhidos os peregrinos e enfermos que acorriam para a festa em honra de Esculápio, a Epidauria. Patrono dos médicos, sua figura aparecia nos ritos místicos de Elêusis.
Em Roma, por ordem das profecias sibilinas, que foram um conjunto de oráculos do ano 293 a.C., o culto a Esculápio foi iniciado.
Esculápio era representado como um homem barbudo, com o ombro direito descoberto, de olhar sereno ao horizonte, ora acompanhado de sua filha Hygiea (Higia, a saúde), ora sozinho. Seu braço esquerdo, sempre aparece apoiado num cajado, confundido às vezes com o caduceu de Mercúrio, que possui duas serpentes, enquanto em volta de seu bastão há apenas uma serpente. O bastão de Esculápio se transformou no símbolo da medicina.

Soneto do amigo...


Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
(Vinícius de Moraes)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A maior solidão...


A maior solidão é a do ser que não ama.
A maior solidão é a dor do ser que se ausenta,
que se defende, que se fecha,
que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo,
no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor,
de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar,
o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher,
do amigo, do povo, do mundo.
esse queima como uma lâmpada triste,
cujo reflexo entristece também tudo em torno.
Ele é a angústia do mundo que o reflete.
Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção,
as que são o patrimônio de todos,
e, encerrado em seu duro privilégio,
semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.


(Vinícius de Moraes)

Mitologia Romana - Marte...


Marte era o deus romano da guerra, equivalente ao grego Ares.
Filho de Juno e de Júpiter, era considerado o deus da guerra sangrenta, ao contrário de sua irmã Minerva, que representa a guerra justa e diplomática.
Os dois irmãos tinham uma rixa, que acabou culminando no frente-a-frente de ambos, junto das muralhas de Tróia, cada um dos quais defendendo um dos exércitos.
Marte, protector dos troianos, acabou derrotado.
Marte, apesar de bárbaro e cruel, tinha o amor da deusa Vénus, e com ela teve um filho, Cupido e uma filha mortal, Harmonia.
Na verdade tratava-se de uma realção adúltera, uma vez que a deusa era esposa de Vulcano, que arranjou um estratagema para os descobrir e prender numa rede enquanto estavam juntos na cama.
O povo romano considerava-se descendente daquele deus porque Rómulo era filho de Reia Sílvia ou Ília, princesa de Alba Longa, e Marte.
Assim como Marte é o deus romana da guerra, bem como seu correspondete Ares na mitologia grega. Há também Cariocecus ou Mars Cariocecus que é o deus lusitano da guerra. O planeta Marte provavelmente recebeu este nome devido à sua cor vermelha. Lembre-se que vermelho é a cor do sangue e da violência.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Coisas que a vida ensina depois dos 40...


Amor não se implora, não se pede não se espera...amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil...não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo...tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.
O amor...
Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
(Arthur da Távola)

Mitologia Romana - Ceres...


Ceres, na mitologia romana, equivalente à deusa grega, Deméter, filha de Saturno e Cibele, amante e irmã de Júpiter, irmã de Juno, Vesta, Netuno e Plutão, e mãe de Proserpina com Júpiter.
Patrona da Sicília, Ceres pediu a Júpiter para que a Sicília fosse colocada nos céus; como resultado, e porque a ilha tem forma triangular, criou a constelação Triangulum, um dos antigos nomes era Sicilia.
Ceres era a deusa das plantas que brotam (particularmente dos grãos) e do amor maternal. Diz-se que foi adotada pelos romanos em 495 a.C. durante uma fome devastadora, quando os livros Sibilinos avisaram para que se adotassem a deusa grega Deméter, Cora (Perséfone) e Dionísio.
A deusa era personificada e celebrada por mulheres em rituais secretos no festival de Ambarvalia, em Maio. Existia um templo dedicado a Ceres no monte Aventino em Roma.
O seu primeiro festival era a Cereália ou Ludi Ceriales ("jogos de Ceres"), instituidos no século III a.C. e celebrados anualmente de 12 de Abril a 19 de Abril. A veneração de Ceres ficou associada às classes plebeias, que dominavam o comércio de cereais.
Sabe-se muito pouco sobre os rituais de veneração a Ceres; um dos poucos costumes que foram registados era uma prática de apertar ligas nas caudas das raposas e que eram largadas no Circus Maximus.
Ela tinha doze deuses menores que a assistiam, e estavam encarregues de aspectos específicos da lavoura.
Ceres era retratada na arte com um cetro, um cesto de flores e frutos e tinha uma coroa feita de orelhas de trigo.
A palavra cereal deriva de Ceres, comemorando a associação da deusa com os grãos comestíveis.
O nome Ceres provém de "ker", de raíz Indo-Europeia e que significa "crescer", também é a raíz das palavras "criar" e "incrementar". O asteróide Ceres levou o nome desta deusa, o mesmo aconteceu com o elemento químico Cerium.

Agora...


Pare por um instante e acalme seus pensamentos.
Esqueça suas ansiedades e dê uma olhada ao redor de você.
O que você vê?
Você vê um mundo repleto de beleza.
Você vê uma vida cheia de possibilidades.
Você vê sonhos nascendo, sendo criados e sendo atingidos.
Sim, há desafios.
Sim, há tristeza.
Sim, há violência e ódio.
Mas, mais do que isto, há amor, há bondade, há alegria.
O futuro é incerto.
E isso significa que não há nenhum limite em quão belo e feliz você pode fazê-lo.
Mas tudo que você tem é somente o agora.
E agora é exatamente como deveria ser.
É seu tempo de viver.
Pense como a vida é preciosa.
E como verdadeiramente abençoado você é, por a estar vivendo.
Agora...
Agora, qualquer ansiedade que tenha sobre o futuro é somente ilusão.
Esqueça todas elas.
Faça com que elas sejam apagadas enquanto a beleza e perfeição do agora, se estendem sobre você.
A melhor coisa que você pode fazer para o futuro, é viver com tudo que você tem no presente.
Agora você pode exercer uma força realmente positiva e duradoura no mundo ao seu redor.
Como fazer isso?
Seguindo o seu coração.
Sendo o que realmente você é.
Você pode ter vagado para longe.
Agora é o momento de retornar ao lar.
Você sabe, em seu coração, que está aqui por uma razão.
A dor que você sente, é este propósito, esta razão de viver, que constantemente luta para se libertar.
Quando isto acontecer, você estará mais vivo do que jamais pode imaginar.
Inspire a beleza ao seu redor, a beleza e riqueza de estar vivo.
É sua graça.
É sua fortuna.
É sua bênção.
E é seu viver, experimentar, cumprir.
Agora!
(Ralph Marston)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Mitologia Romana - Baco...


Baco era o filho do deus olímpico Júpiter e da mortal Sêmele. Deus do vinho e da folia, representava seu poder embriagador, suas influências benéficas e sociais. Promotor da civilização, legislador e amante da paz. Líber é seu nome latino e Dionisio é seu equivalente grego.
Sêmele quando estava grávida exigiu a Júpiter que se apresentasse na sua presença em toda a glória, para que ela pudesse ver o verdadeiro aspecto do pai do seu filho. O deus ainda tentou dissuadi-la, mas em vão. Quando finalmente apareceu em todo o seu esplendor, Sêmele, como mortal que era, não pôde suportar tal visão e caiu fulminada. Júpiter tomou então das cinzas o feto ainda no sexto mês e meteu-o dentro da barriga da sua própria perna, onde terminou a gestação.
Ao tornar-se adulto, Baco apaixona-se pela cultura da vinha e descobre a arte de extrair o suco da fruta. Porém, a inveja de Hera levou-a a torná-lo louco a vagar por várias partes da Terra. Quando passa pela Frígia, a deusa Cíbele cura-o e o instrui nos seus ritos religiosos. Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da vinha.
Quis introduzir o seu culto na Grécia depois de voltar triunfalmente da sua expedição à Índia, mas encontrou oposição por alguns príncipes receosos do alvoroço por ele causado.
O rei Penteu proíbe os ritos do novo culto ao aproximar-se de Tebas, sua terra natal. Porém, quando Baco se aproxima, mulheres, crianças, velhos e jovens correm a dar-lhe boas vindas e participar de sua marcha triunfal. Penteu manda seus servos procurarem Baco e levá-lo até ele. Porém, estes só conseguem fazer prisioneiro um dos companheiros de Baco, que Penteu interroga querendo saber desses novos ritos. Este se apresenta como Acetes, um piloto, e conta que, certa vez velejando para Delos, ele e seus marinheiros tocaram na ilha de Dia e lá desembarcaram.
Na manhã seguinte os marinheiros encontraram um jovem de aparencia delicada adormecido, que julgaram ser um filho de um rei, e que conseguiriam uma boa quantia em seu resgate. Observando-o, Acetes percebe algo superior aos mortais no jovem e pensa se tratar de alguma divindade e pede perdão a ele pelos maus tratos. Porém seus companheiros, cegados pela cobiça, levam-no a bordo mesmo com a oposição de Acetes.
Os marinheiros mentem dizendo que levariam Baco (pois era realmente ele) onde ele quisesse estar, e Baco responde dizendo que Naxos era sua terra natal e que se eles o levassem até lá seriam bem recompensados. Eles prometem fazer isso e dizem a Acetes para levar o menino a Naxos. Porém, quando ele começa a manobrar em direção a Naxos ouve sussurros e vê sinais de que deveria levá-lo ao Egito para ser vendido como escravo, e se recusa a participar do ato de baixeza.
Baco percebe a trama, olha para o mar entristecido, e de repente a nau pára no meio do mar como se fincada em terra. Assustados, os homens impelem seus remos e soltam mais as velas, tudo em vão. O cheiro agradável de vinho se alastra por toda a nau e percebe-se que vinhas crescem, carregadas de frutos sob o mastro e por toda a extensão do casco do navio e ouve-se sons melodiosos de flauta. Baco aparece com uma coroa de folhas de parra empunhando uma lança enfeitada de hera. Formas ágeis de animais selvagens brincam em torno de sua figura.
Os marinheiros levados à loucura começam a se atirar para fora do barco e ao atingir a água seus corpos se achatavam e terminavam numa cauda retorcida. Os outros começam a ganhar membros de peixes, suas bocas alargam-se e narinas dilatam, escamas revestem-lhes todo o corpo e ganham nadadeiras em lugar dos braços. Toda a tripulação fôra transformada e dos 20 homens só restava Acetes, trêmulo de medo.
Baco, porém, pede para que nada receie e navegue em direção a Naxos, onde encontra Ariadne e a toma como esposa. Cansado de ouvir aquela historia, Penteu manda aprisionar Acetes. E enquanto eram preparados os instrumentos de execução, as portas da prisão se abrem sozinhas e caem as cadeias que prendiam os membros de Acetes.
Não se dando por vencido, Penteu se dirige ao local do culto encontrando sua própria mãe cega pelo deus, que ao ver Penteu manda as suas irmãs atacarem-no, dizendo ser um javali, o maior monstro que anda pelos bosques. Elas avançam, e ignorando as súplicas e pedidos de desculpa, matam-no. Assim é estabelecido na Grécia o culto de Baco.
Certa vez, seu mestre e pai de criação, Sileno, perdeu-se e dias depois quando Midas o levou de volta e disse tê-lo encontrado perdido, Baco concedeu à ele um pedido. Embora entristecido por ele não ter escolhido algo melhor, deu a ele o poder de transformar tudo o que tocasse em ouro. Depois, sendo ele uma divindade benévola, ouve as súplicas do mesmo para que tirasse dele esse poder.
Na epopeia Os Lusíadas de Luís Camões, Baco é o principal opositor dos heróis portugueses, argumentando no episódio do Concílio dos deuses que seria esquecido se os lusos chegassem à Índia.