quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Balada de Lisboa...


Em cada esquina te vais
Em cada esquina te vejo
Esta é a cidade que tem
Teu nome escrito no cais
A cidade onde desenho
Teu rosto com sol e Tejo

Caravelas te levaram
Caravelas te perderam
Esta é a cidade onde chegas
Nas manhãs de tua ausência
Tão perto de mim tão longe
Tão fora de seres presente

Esta e a cidade onde estás
Como quem não volta mais
Tão dentro de mim tão que
Nunca ninguém por ninguém
Em cada dia regressas
Em cada dia te vais

Em cada rua me foges
Em cada rua te vejo
Tão doente da viagem
Teu rosto de sol e Tejo
Esta é a cidade onde moras
Como quem está de passagem

Às vezes pergunto se
Às vezes pergunto quem
Esta é a cidade onde estás
Com quem nunca mais vem
Tão longe de mim tão perto
Ninguém assim por ninguém

(Manuel Alegre)

Um comentário:

EDUARDO POISL disse...

Vim pedir desculpa pela minha ausência no teu blogger mais como havia um feriado e trabalho com turismo ficou difícil, mais agora com um pouco menos de trabalho volto a normalidade.

"O que diferencia uma pessoa de outra é o seu imaginário, a interpretação que dá aos fatos da vida." (Tisuka Yamasaki)
Abraços com muito carinho