terça-feira, 19 de maio de 2009

Pedro Bial...


Pedro Bial.... quem em sua sã consciência não conhece esse personagem do Brasil!!!!
Carioca, nascido em 29 de março de 1958, descendente de alemão, adorador de futebol - é fluminense militante.
Profissão??? jornalista!!! E que jornalista diga-se de passagem...um dos melhores. Dá um show de simpatia, bom humor, e inteligência.

Em 1980, Pedro Bial graduou-se em Jornalismo pela PUC do Rio de Janeiro. Já em 1981, entrou para a Rede Globo. Dois anos depois, mostrando competência, substituiu a apresentadora Leda Nagle nas entrevistas especiais de sábado do jornal Hoje - símbolo de entretenimento à época.

Bial entrou para a equipe do Globo Repórter em 1984. Trabalhou no Brasil até 1988, quando se tornou correspondente em Londres. Fatos marcantes do fim do milênio foram transmitidos por ele, como a queda do Muro de Berlim, o colapso do comunismo e a Guerra do Golfo.

Como correspondente, Bial viveu aventuras que marcaram sua vida. Em seu livro Crônicas de Repórter , ele narra que, durante a cobertura da Guerra do Golfo, um grupo de beduínos jordanianos o convidou para jantar. O jornalista aceitou o convite, sem saber que o convidado é obrigado pela tradição beduína a "degustar" o olho do prato principal, que era carneiro assado. Sem ter escolha, comeu.

Além de Crônicas de Repórter, Bial também é autor de Leste Europeu: A Revolução ao Vivo, este em parceria com Renée Castelo Branco, sua primeira esposa. O jornalista também é amante das artes cinematográficas. Ao passar pelo cinema, dirigiu o filme Outras Estórias e o documentário Os Nomes do Rosa, ambos baseados no livro Primeiras Histórias, de Guimarães Rosa, um de seus autores predileto, juntamente com Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Moraes.
Formou um grupo de recitais e, atualmente, ainda participa de outro grupo, devido à sua forte ligação com a poesia.

Em 1996, Bial estreou no comando do programa Fantástico, em que se lançou na carreira de apresentador. Mais recentemente, desde 2001, Pedro Bial também está no comando do reality show Big Brother Brasil. Apresentou o programa Espaço Aberto, no canal pago Globo News, até 2003.

Em 2004, publicou o livro Roberto Marinho uma biografia póstuma autorizada do fundador da Rede Globo.

Pedro Bial também jogou basquete pela seleção brasileira juvenil (até 18 anos) e foi colega de escola de Cazuza.


Escolhas de uma vida

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!

(Pedro Bial)

Um comentário:

Suely Ribella disse...

Oiii!
Passando pra te ler! Teu blog está show!
Beijinhos!