Quando defendemos os nossos amigos, justificamos a nossa amizade.
Os nossos inimigos contribuem mais do que se pensa para o nosso aperfeiçoamento moral. Eles são os historiadores dos nossos erros, vícios e imperfeições.
Os aduladores são como as plantas parasitas que abraçam o tronco e ramos de uma árvore para melhor a aproveitar e consumir.
Só me dirijo às pessoas capazes de me entender, e essas poderão ler-me sem perigo.
Não há outro inferno para o homem além da estupidez ou da maldade dos seus semelhantes.
Os nossos maiores inimigos existem dentro de nós mesmos: são os nossos erros, vícios e paixões.
Os anos mudam as nossas opiniões, da mesma forma que alteram a nossa fisionomia.
Há um limite nas dores e mágoas que termina a nossa vida, ou melhora a nossa sorte.
Há opiniões que nascem e morrem como as folhas das árvores, outras, porém, que têm a duração dos mármores e do mundo.
A má educação consiste especialmente nos maus exemplos.
Como a luz numa masmorra faz visível todo o seu horror, assim a sabedoria manifesta ao homem todos os defeitos e imperfeições da sua natureza.
Ocupados em descobrir os defeitos alheios, esquecemo-nos de investigar os próprios.
A familiaridade tira o disfarce e descobre os defeitos.
O futuro é como o papel em branco em que podemos escrever e desenhar o que queremos.
Os bons presumem sempre bem dos outros; os maus, pelo contrário, sempre mal; uns e outros dão o que têm.
O silêncio, ainda que mudo, é frequentes vezes tão venal como a palavra.
Muito se perde por falta de inteligência, porém muito mais por preguiça e aversão ao trabalho.
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