quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Assim é minha vida...


Meus deveres
caminham com meu canto.
Sou e não sou:
é esse meu destino.
Não sou,
se não acompanho as dores
dos que sofrem:
são dores minhas.
Porque não posso ser
sem ser de todos,
de todos os calados
e oprimidos.
Venho do povo
e canto para o povo.
Minha poesia
é cântico e castigo.
Me dizem:
"Pertences à sombra".
Talvez, talvez,
porém na luz caminho.
Sou o homem
do pão e do peixe,
e não me encontrarão
entre os livros,
mas com as mulheres
e os homens:
eles me ensinaram o infinito.

Um comentário:

EDUARDO POISL disse...

-- Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba.
Não ame por admiração,
pois um dia você se decepciona.
Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação.
Madre Teresa de Calcutá

Desejo uma linda semana com muito amor e carinho.
Abraços